A cena é clássica: uma pessoa conta uma história para um
grupo que ouve, encantado, sua narrativa. É inerente ao ser humano expressar a
sua razão de ser, os vínculos que cria com o tempo e o espaço que o cerca. Por
vezes, escreve odes a nação a qual pertence, outras escreve ficções que se
conectam diretamente à alma, instigando a imaginação e os sentimentos. Assim,
estabelece uma relação universal com a vida.
Foi isso o que ocorreu na tarde de ontem, 28 de setembro, na
30ª Feira do Livro de Bento Gonçalves. O encontro do escritor Antônio
Schimeneck com os garis do município foi um momento único, repleto de alegria.
A atividade integrou o projeto “Conhecendo nossa Bento Gonçalves”, que teve
início no final de junho de 2015, quando os garis tiveram uma dia de turista,
visitando lugares como a Vinícola Aurora e o Vale dos Vinhedos.
Para Schimeneck, o momento foi muito especial. “Como alguém
que trabalha com literatura, ter conversado com os garis foi muito marcante.
Normalmente, na maioria dos municípios, esse pessoal é deixado de lado, pois a
prática deles não é a prática da leitura. O meu trabalho é fazer isso:
animá-los e incentivá-los a procurar a literatura.”
Nesse sentido, o escritor ressalta a importância de se ter
ações que possibilitem formar mais leitores, como as contações de histórias. A
figura do mediador surge como peça essencial nesse processo, promovendo e
estimulando a prática da leitura.
Para o Prefeito Guilherme Pasin, que prestigiou o evento,
essa é uma forma de valorizar o serviço prestado pelos profissionais.
“Desenvolvem funções fundamentais para que nossa cidade fique limpa e bonita,
mas, muitas vezes, passam despercebidos. Essas atividades são uma forma de
reconhecimento”, complementa.
Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura
Fotos: José Estefanon
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